sábado, 2 de setembro de 2017

O Perdão


Algumas filosofias espiritualistas dizem que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Difícil imaginar que o nosso Criador gosta de somar em uma caderneta o número de vezes que erramos, para depois ver se a conta fecha no momento de nos perdoar pelas falhas que cometemos. O perdão é incondicional.

Não devemos medir o tamanho da ofensa, e sim lembrarmos que, quanto maior o perdão, maior será nossa capacidade de exercer o verdadeiro ofício. Não nascemos com qualquer espaço para ressentimentos em nossa constituição física ou espiritual, portanto não há meios de armazenar sentimentos negativos sem sofrer consequências, devido à sua densidade e capacidade de nos atrasar em relação aos nossos propósitos.

Não é suficiente apenas citar algumas palavras de perdão, se as mesmas não estiverem acompanhadas de sinceridade. Somos responsáveis pelas formas que criamos através dos pensamentos, portanto cabe a nós administrarmos qualquer perturbação à qual damos vida.

Temos a opção de alimentar maus pensamentos ou afastá-los, de forma que todo plantio irá gerar sua respectiva colheita. A partir deste momento nada mais é opcional, mas consequência da ação anterior. Desta forma, é sábio aprendermos a cultivar boas sementes, de modo que seus frutos nos alimentem a alma, ao invés de intoxicá-la.

Nenhum comentário:

Postar um comentário