sexta-feira, 13 de abril de 2018
O que é Magia?
Magia é o ato de evocar poderes e mistérios Divinos e colocá-los em ação de modo a nos beneficiarmos ou aos nossos semelhantes. Muitos são os tipos de magia já revelados ao plano material da vida. Há magias astrológicas, lunares, ígneas, solares, elementais, espirituais, telúricas, aquáticas, eólicas, minerais ou simplesmente mentais.
Magia é aquilo que se sente e nem sempre requer uma prática ritual complexa. A magia mental, por exemplo, pode ser muito mais poderosa (e até mais perigosa) do que aquele ritual todo elaborado que impressiona aos olhos, sendo, contudo, de pouca serventia.
É importante criarmos a consciência de que a magia envolve manipulação, pelo fato de haver interferência naquilo que seria um processo de ocorrência natural. Quem lida com magia não pode ser ingênuo(a), devendo criar muita responsabilidade sobre os próprios atos. Tudo aquilo que se pratica direcionado a outro ser vivo, volta ao seu emissor em potência triplicada (Lei Tríplice).
Igualmente importante é a concepção de que não se trata, obrigatoriamente, de algo negativo pelo fato de haver manipulação. Muitos são os indivíduos que já colocam a magia no saco das coisas negativas, precipitadamente, apenas por preconceito ou medo. Para muitos, aquilo que é desconhecido é temido e, portanto, melhor não mexer, "pois deve ser ruim" (...).
A intenção é o fator determinante do processo magístico, de forma a torná-lo positivo ou negativo. Se procuro trabalhar com a magia visando à recuperação da saúde de um ente querido enfermo, por exemplo, estou aplicando a magia de forma positiva. Se trabalho magisticamente buscando favorecer o meu campo profissional para que me apareça uma oportunidade de trabalho, a qual me permitirá arcar com as minhas contas e minha sobrevivência, também estou aplicando a magia positivamente.
Para terminar este texto, gostaria de reproduzir palavras que ouvi de uma sacerdotisa que respeito muito, por sua seriedade: magia é para poucos. Isso significa que é essencial compreendermos os próprios limites para não nos aventurarmos em algo que talvez nos tire o equilíbrio perante a vida. Deixar a magia com quem sabe praticá-la é tão básico quanto deixar a guitarra na mão de quem sabe tocar o instrumento. Cada coisa em seu lugar!
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