sábado, 30 de abril de 2016

Mediunismo - Cap.1: Considerações sobre o "Livro dos Médiuns"


PERGUNTA - De início, gostaríamos que nos indicásseis qual o método mais eficiente para o êxito do desenvolvimento mediúnico ou qual o processo mais aconselhável para educar o candidato a médium.

RAMATÍS - Assim como ao futuro acadêmico compete primeiramente estudar a cartilha primária, a fim de aprender o alfabeto que o credenciará para tentar no futuro os estudos mais complexos da cátedra universitária, o médium também precisa começar o seu desenvolvimento mediúnico orientado pelas lições básicas da doutrina espírita. O homem pode tornar-se engenheiro, médico, advogado ou magistrado, mas ele sempre terá de começar pela alfabetização.
Assim como não confiais na criatura que se afirma portadora de um diploma acadêmico, mas sem nunca ter feito os estudos primários, é claro que também não podeis confiar na capacidade, na segurança e no entendimento de qualquer médium que ignore os princípios mais rudimentares sobre a mediunidade, expostos no Livro dos Médiuns. Muito mais importante e perigosa do que as relações e as profissões no mundo material são ainda as relações entre os vivos e os mortos, por cujo motivo o médium não pode prescindir de um roteiro certo e seguro em seu desenvolvimento, tal como Allan Kardec o estabeleceu em suas obras fundamentais.

COMENTÁRIO: Por meio desta resposta, Ramatís nos orienta quanto à importância de não pularmos etapas no que diz respeito ao desenvolvimento mediúnico. Em determinados momentos, experimentamos algumas sensações e queremos logo colocá-las em exercício, sem a devida disciplina para que o trabalho seja lapidado. Sem o desenvolvimento necessário, não há habilidade que nos faça dar o melhor que podemos.

PERGUNTA - No entanto, conhecemos alguns confrades que se consideram "bons médiuns" e são bastante seguros em suas tarefas mediúnicas, mas que afirmam nunca haver lido uma página do Livro dos Médiuns, nem mesmo consultado qualquer outra obra de Allan Kardec. Que dizeis disso?

RAMATÍS - Quanto a haver médium bom e seguro, mesmo ignorando as obras de Allan Kardec, não opomos dúvida alguma, pois o catolicismo, o protestantismo, a teosofia, o esoterismo, o budismo, o islamismo, o induísmo e judaísmo, as instituições rosa-cruz e outras associações iniciáticas contaram em seu seio com magníficos médiuns de alto critério espiritual, mas alheios aos postulados espíritas. O espiritismo é o conjunto de leis morais que disciplinam as relações desse "mediunismo" entre o plano visível e o invisível, coordenando também o progresso espiritual dos seus adeptos. Mas os fenômenos mediúnicos começaram a ocorrer muito antes de ser codificada a doutrina espírita, assim como também podem se registrar independentemente de sua existência. Sem dúvida, tendes de distinguir que o mediunismo é manifestação que pode ocorrer independentemente do espiritismo; o primeiro é uma "faculdade" que pode não estar sujeita a doutrinas ou religiões; o segundo é "doutrina" moral e filosófica codificada por Allan Kardec, cuja finalidade precípua é a libertação do homem dos dogmas asfixiantes e das paixões escravizantes.

COMENTÁRIO: Aqui verificamos que o espiritismo não transforma os homens em médiuns, representando sim um guia seguro sobre como trilharmos um caminho no exercício da mediunidade da qual naturalmente dispomos.

sábado, 9 de abril de 2016

As Defumações e as Ervas de Efeitos Psíquicos



Áudio com mensagem inicial sobre "como podemos nos decepcionar com quem somos" e posterior estudo do capítulo 13 - As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - do livro Magia de Redenção, de Ramatís.