sexta-feira, 5 de abril de 2019

A Vontade Própria

*Mensagem Canalizada*

Não deveis perder a vontade própria, pois a centelha divina que habita em vós pede que sejais caridosos, antes de mais nada, consigo mesmos.

Somente conseguirá beneficiar um semelhante aquele que, em primeiro lugar, buscar o próprio benefício nas fontes da vida superior de infinita bondade. Como oferecer algo a alguém, se o bem em questão ainda não foi conquistado?

Presentear um irmão nosso com alguma dádiva é privilégio daqueles que, antes, exercem a vontade própria buscando encontrar a melhor direção para si. É privilégio daquele que amadureceu o suficiente para notar o quanto é necessário zelar pela sua própria condição, somente após estendendo a mão ao que encontra-se em situação difícil.

Buscai, meus irmãos! Animai-vos a alcançar o que fostes designados a ser. Para isso, contudo, é preciso valer-se do combustível divino, o qual é generosamente oferecido a cada alma que se encorajou a atravessar a jornada terrena que lhe foi proposta em próprio benefício. Este combustível do qual falo é a vontade própria, a vossa presença Eu Sou, a que faz vibrar a presença do próprio Criador em vosso peito e afasta todas as negatividades.

Eu Sou,
Discípulo de Lord Maitreya

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Por que o fenômeno da mediunidade cresce?


PERGUNTA: Conforme temos observado, a mediunidade, atualmente, generaliza-se e recrudesce entre os homens de modo ostensivo. Por que ocorre tal fenômeno em nossos dias?

RAMATÍS: É fenômeno resultante da hipersensibilidade psíquica que presentemente sobressai entre os homens, em concomitância com o "fim dos tempos" ou "juízo final", tantas vezes já profetizado. O século em que viveis é o remate final da "Era da Matéria", regida pela belicosidade, cobiça, astúcia, cólera, egoísmo e crueldade, paixões mais próprias do instinto animal predominando sobre a centelha espiritual.

Encontrai-vos no limiar da "Era do Espírito", em que a humanidade sentir-se-á impulsionada para o estudo e o cultivo dos bens da vida eterna, com acentuado desejo de solucionar os seus problemas de origem espiritual. As comprovações cintíficas da importalidade da alma, através do progresso da fenomenologia mediúnica, reduzirão bastante a fanática veneração do homem pela existência transitória do corpo físico.

OBSERVAÇÕES: Quando Ramatís fala do "século em que viveis", está se referindo ao século passado, já que a primeira edição do livro "Mediunismo" foi publicada em 1960. O século XX, em sua concepção, foi o último no qual os valores materiais se sobressaíram aos espirituais. Agora vivemos o século XXI e notamos, inegavelmente, o crescente interesse pelas questões espirituais, assim como acontecimentos intensos no mundo material, evidenciando efeitos do despertar.

Quando Ramatís diz ainda que estamos no limiar da "Era do Espírito", faz menção ao período de transição da Era de Peixes para a Era de Aquário. O momento no qual vivemos já testemunha mudanças significativas em andamento.

REFERÊNCIA:
"Mediunismo", Ramatís - Obra psicografada por Hercílio Maes
Capítulo 2 - A mediunidade e o "Consolador" prometido
Editora do Conhecimento

terça-feira, 2 de abril de 2019

Canalização: Orai e Vigiai


O conceito de "orai e vigiai" faz-se agora imprescindível. As forças da Luz atuam para despertar as consciências, ao passo que os comandos das Trevas desejam, obviamente, o oposto. Estes pretendem subjugar a humanidade, extinguindo de cada ser a vontade própria.

Os seres privados das bençãos luminosas são avessos ao livre arbítrio e é exatamente isso o que querem retirar de você. Afinal, este será o caminho para a supremacia do Senhor do Submundo. Sem resistência, ele se apresentará.

Até aqui, o planeta Terra operou como um plano de divisão destas polaridades. Em breve, porém, não será mais assim. Um dos lados assumirá.

A derrota será, para as Trevas, extremamente dolorosa, pois toda a legião que ronda neste momento o orbe terráqueo será arremessada em outros mundos, nos quais perderá toda a força que hoje possui, a qual entende-se como conquista.

Assim sendo, de tudo farão para você entregar-se. Portanto, olhos abertos com todo aquele que não permitir a sua livre expressão. Olhos abertos com aquele que apresentar-se como alguém enérgico para impor as próprias ideias. Indivíduos assim são os que querem arrebatar multidões em função de interesses mesquinhos.

Orai e vigiai.

Eu Sou,
Conde Saint Germain

segunda-feira, 1 de abril de 2019

A caridade está correta?


O Livro dos Espíritos - Allan Kardec

Questão 886 - Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Resposta: Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas.

Reflexão

Quando falamos em caridade, a primeira ideia que costumamos ter é a de não cobrar de outras pessoas pelo atendimento a elas prestado. Isso é quase que um mantra popular. No entanto, notem que a definição acima, contida em uma obra fundamental sobre a qual se debruça o Espiritismo, não menciona nada a respeito da presença ou ausência da troca de valores financeiros para que seja caridade ou deixe de ser.

Há muitas pessoas que não são propriamente benevolentes, muito menos indulgentes (julgam as imperfeições alheias constantemente, inclusive dentro de centros espíritas, terreiros ou igrejas) e tampouco aprenderam a perdoar, mas acreditam piamente que praticam a caridade, pelo fato de encontrarem-se na condição de trabalhadores voluntários em alguma casa de oração.

Tenhamos em mente que, quando "O Livro dos Espíritos" foi escrito, dando início a toda a codificação do cientista que utilizava o pseudônimo de Allan Kardec (isso mesmo, este não era o nome verdadeiro dele), ainda não existia uma religião chamada Espiritismo. O que se tinha em mãos naquele momento era uma obra científica e filosófica, dentro da qual, nesta questão 886, procurou-se compreender o verdadeiro sentido da palavra caridade, conforme entendida por Jesus.

Repito: a mensagem trazida pelos espíritos nada teve a ver com troca de valores financeiros, mas claramente com valores humanos, que não raramente são esquecidos pelos que se autodenominam caridosos!

Quando tentamos definir a caridade de forma simplória como o ato de "não cobrar", nos esquecemos de qual deve ser o comportamento adequado para que possamos dizer que somos de fato caridosos. Trabalho voluntário em contexto religioso não é necessariamente caridade, pode ser inclusive a forma de muitos simplesmente ocuparem o seu tempo, sem o sincero desejo de promover a reforma íntima necessária.

Retomando a definição, inclusive, podemos dizer que nem mesmo é imprescindível a religião para existir a caridade e que a troca de valores financeiros pode ser vista como relativa neste processo. A troca dos devidos valores humanos não, esta é absolutamente necessária. Vale repensar, vale refletir.

Eu Sou,
Leandro Roque

As Verdades da Alma


Tudo quanto a vida pede àqueles que conhecem as verdades da alma é que as compartilhem. O tesouro não pode ser ocultado, especialmente nos tempos de transformação que atravessais. Tudo agora se modificará rapidamente, sendo fundamental prezar pelo preparo emocional e psicológico diante dos fatos que desafiam a razão humana, tal como ela foi condicionada a operar.

As verdades da alma trazem à luz do entendimento tudo aquilo o que por longo período se desprezou, devido às limitações da retina. O ser humano aprendeu que merece atenção aquilo que se pode enxergar, pois, supostamente, apenas isso faz parte do que está ao seu redor e pode ser explicado. Supostamente.

O tempo das transformações bate à porta, contudo decepcionar-se-ão aqueles que anseiam por fenômenos físicos impressionáveis. As transformações se processam no interior de cada ser e isso é precisamente o que o colocará em sintonia com as forças do universo para a sequência de sua jornada terrena em equilíbrio.

Se assim não for, processam-se então os desequilíbrios, sejam eles psíquicos ou orgânicos. O resultado disso consiste nos dramas pessoais e não na destruição do planeta, como muitos ainda acreditam ser possível.

Ora, não sejais ingênuos! O mestre cria a escola e depois admite os alunos, oportunizando-lhes o aprendizado necessário. Se estes recusam-se sistematicamente ao aprendizado, então, em dado momento, a escola fecha-se-lhes as portas e as vagas são redistribuídas a outros mais interessados. A escola não perde seu funcionamento, o planeta não perde seu funcionamento. Cada um decide por sua própria evolução ou regressão, por sua própria ascensão ou queda.

As verdades da alma são aquelas que instintivamente são admitidas, porém, logo a seguir, refutadas pela assim chamada razão. Exige-se agora mais atenção aos sinais apontados pelo instinto, pois este é o que os sustenta como espíritos, que, em verdade, o sois. Este é o que os auxiliará a captar as instruções mais valiosas e então, conforme colocado inicialmente, convém compartilhá-las.

Eu Sou,
Conde Saint Germain

sábado, 30 de março de 2019

O Perdão - A Transmutação das Mágoas


A falta de perdão é sentida tanto por quem dele carece quanto por quem se recusa a oferecê-lo. A energia gerada quando o perdão não é praticado é, invariavelmente, a dor.

Esta dor corrói o peito e ata as almas envolvidas em laços penosos, quando estes poderiam ser alegres e espontâneos. Fica latente a sensação da culpa, tanto naquele que se equivocou em seus atos, causando sofrimento, quanto naquele que não se disponibilizou a superar o passado, ainda que ciente do quanto seu algoz já tenha se convertido em vítima de si próprio, pelas consequências das próprias ações.

Somente o perdão poupa as almas de futuras lamentações provocadas pelas exigências do ego, sempre que são desprezados os anseios da alma.

Que todos possamos perdoar, uma vez que negar esta energia a quem atormenta-se pelas próprias culpas e já cedeu ao arrependimento é o mesmo que negar o pão ao que sente fome. Assim como o pão alimenta o corpo, o perdão alimenta a alma, tanto de quem o recebe como de quem o concede. O perdão é, por essência, um poderoso transmutador de mágoas.

Eu Sou,
Leandro Roque

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Obsessão e Desobsessão na Umbanda


Obsessão e desobsessão existem desde que o mundo é mundo, ou pelo menos desde que as civilizações surgiram. Entretanto, ganhou cores, explicação, vocabulário próprio e estudos diversos, com o surgimento da codificação kardequiana, no fim do séc. XIX.

Obsessão é uma das principais preocupações e desobsessão é um dos diversos trabalhos realizados pelos Centros Espíritas. Assim, temos no Espiritismo o maior volume de informação, metodologias de tratamento e experiências acumuladas sobre o referido tema.

Muitos terreiros de Umbanda recorrem a esse cabedal de conhecimento do Espiritismo, para lidar com a obsessão, aplicando as soluções kardecistas para realizar as desobsessões, frente aos casos que aparecem no seu dia-a-dia. É justo? Com certeza!



Allan Kardec, enquanto produzia sua obra, não tinha em mente a ideia de fundar uma religião com um determinado nome, um determinado formato e unir pessoas dispostas a defender este material como exclusivo daquele grupo. Ele divulgou conhecimento sobre o mundo espiritual. Para quem? Para quem considerar útil, independente da bandeira que decida carregar ou da denominação que prefira utilizar!

A obsessão é um tema muito sério e muito recorrente, tantos em centros espíritas quanto em terreiros umbandistas. É importante que se diga que ela pode ocorrer tanto de um desencarnado para um encarnado e vice-versa. Também há espíritos sofrentes por ações de seres humanos, sejam estes conscientes ou não de seus atos.

Os trabalhos de desobsessão na Umbanda devem ser conduzidos com o auxílio dos guias que se esforçam para realizar este trabalho e também dos próprios médiuns, os quais devem ler, estudar e aprender a lidar com o tema. Se ficarmos na base de "o guia resolve", a coisa vai por mau caminho. É preciso desenvolvermos consciência para que tenhamos ferramentas úteis na resolução das dificuldades que se apresentam.

A Umbanda é maravilhosa e, sem dúvida, nossos guias e Orixás não nos desamparam. Contudo, se não nos propusermos à transformação moral, de nada adiantará receber ajuda em um terreiro, pois seguiremos atraindo os mesmos tipos de problemas que já nos perturbaram anteriormente.