quarta-feira, 20 de setembro de 2017

O Passe Umbandista


O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “passe espiritual”, pois há a presença de um espírito desencarnado no processo.

Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito, guia ou entidade/mentor, possui.



Não podemos nos esquecer de que cada um recebe conforme seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental.

Muitos são aqueles que possuem méritos, contudo estão bloqueados emocionalmente para receber o que a espiritualidade lhes oferece. São vários os motivos: descrença, irritação, mentalidade crítica e posturas desfocadas de um objetivo espiritual, geralmente visando interesses.


O “Passe Umbandista” pode ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas que, além de explorar todos os recursos possíveis da imposição de mãos, utiliza elementos e técnicas variadas (para muitos, até inusitadas).

A finalidade é a de alcançarmos maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que tudo ocorra dentro dos limites de ética, bom senso e respeito.

Fonte: espiritualidades.com.br

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Umbanda - Conciliando Magia e Espiritismo


Trecho retirado da obra "A Missão da Umbanda"
Ramatís - Psicografia de Norberto Peixoto

PERGUNTA: A Umbanda é fundamentalmente voltada para a magia. Uma vez que a cultura umbandista é muito influenciada pela codificação espírita, como conciliar tal fato com a enfática afirmação de Kardec: " A distância que separa o espiritismo da magia é maior do que aquela que existe entre a astronomia e a astrologia, a química e a alquimia"?

RAMATÍS: É preciso relembrar o racionalismo científico francês que ditava comportamentos à época da codificação e distingui-lo do surgimento da Umbanda em solo verde e amarelo. Para o insigne codificador (Allan Kardec), o espiritismo nunca foi tão somente uma religião, sendo seu progresso considerado imperioso de acordo com a ciência, conceito que não rege as doutrinas religiosas. As posturas espíritas contemplativas e submissas a uma prática religiosa, preponderantes na atualidade, mostram-se paradoxalmente estagnadas (ao contrário do pensamento de Allan Kardec), o que é uma enorme contradição.

A Umbanda, ao contrário do espiritismo, não antecede suas práticas de métodos científicos: posteriormente aos seus atos ritualísticos, a ciência pode fundamentar seu universo místico, mágico e religioso. A ciência se torna argumento de legitimação da prática umbandista, que lida com energias, fluidos, magnetismo e outros elementos materiais e abstratos explicados pela ciência, além de outros conhecimentos científicos, estabelecendo uma dialética "cientifizadora" que tende a autenticar o magismo da Umbanda diante dos estudiosos cidadãos atuais.


Deixai vir a mim as criancinhas

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Os Conflitos com a Mediunidade


A mediunidade é um assunto amplamente abordade de diversas maneiras no mundo. No Brasil, o termo ficou mais conhecido com o advento do Espiritismo e a doutrina de Allan Kardec, a qual possibilitou rica compreensão acerca do assunto.

Devemos ser gratos a todos os conhecimentos que nos são disponibilizados, mas é imprescindível observar a mediunidade no dia a dia, até mesmo de forma independente de linhas religiosas, para que o autoconhecimento seja possível. Quero dizer que todos podemos ter nossas preferências e linhas espirituais, mas que a visão universalista permite alcançar mais recursos e mais entendimento.


Há vários tipos de mediunidade e diversas personalidades humanas, que se encaixam perfeitamente com as necessidades evolutivas do ser neste momento de sua trajetória. Se ocorrer de alguém manifestar sinais mediúnicos que são menos frequentes à vista humana, talvez exista uma dose de sofrimento para adequação a esta nova realidade.

A mediunidade pode dar trabalho ao médium, contudo, gradativamente, este médium poderá notar que as dificuldades pelas quais passou foram resultantes de sua visão estreita da vida e de sua rebeldia para promover a reforma íntima e evoluir como espírito, ainda que encarnado em um mundo tomado por todo tipo de seduções e materialismos.

Quando o médium entende o propósito que envolve a sua existência material, se resigna e experimenta o crescimento da plenitude e do amor em seu ser. A mediunidade não está errada; errada estava a percepção do médium sofredor que rejeitava sua própria evolução.

Fonte: Somos Todos Um


segunda-feira, 18 de setembro de 2017

domingo, 17 de setembro de 2017

Guaco nos banhos de ervas e na saúde


Guaco (Mikania glomerata)

Indicações fitoterápicas principais:
- febres, gripes
- faringite, laringite
- bronquite, asma
- eczema
- infecções de garganta (uso externo - gargarejo)

Chá
- 4 a 6 folhas para 1 xícara de água fervente. Tomar 2 ou 3x/dia

Precauções
- possibilidade de interação com anticoagulantes
- pode ocorrer aumento do fluxo menstrual

Contraindicações
- hipertensão grave e hepatopatias
* Não há toxicidade em doses terapêuticas; aumento do tempo de protrombina no uso crônico

Banhos
- Possui ação libertadora, ajuda no desprendimento de ideias fixas e renova as energias. É uma erva muito interessante para ser utilizada em banhos de equilíbrio, quando o indíviduo necessita experimentar bem-estar para ter mais clareza de pensamento.

Dica: para um banho no qual se pretenda experimentar energização e limpeza mental, pode-se usar o guaco com sálvia e hortelã.


Mediunidade Intuitiva


A mediunidade intuitiva é um conjunto de sugestões espirituais registradas pelo pensamento/sentimento do intermediário, que é traduzido, interpretado e registrado por ele.

Para se ter noção da precariedade da comunicação intuitiva, faça uma vivência. Peça a um amigo para lhe contar, sem citar nomes, um episódio que aconteceu com ele, em ritmo de narrativa, pegue um lápis e vá anotando da forma possível o que ele diz. Compare o resultado final com uma gravação daquilo que ele narrou. Como se saiu?

Imagine agora uma situação em que você não é capaz de ouvir claramente, em que as idéias são percebidas com dificuldade, é necessário manter a concentração sobre o conteúdo, sem dispersar-se e as suas próprias emoções alteram a comunicação com a fonte. Estas são algumas das dificuldades deste tipo de mediunidade.

Kardec estava atento a este tipo de situações quando escreveu sobre o assunto. Acostumado a trabalhar com médiuns mecânicos e semimecânicos, ele assim se refere à mediunidade intuitiva: “Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se. (...)”

Uma observação que Kardec faz quanto ao mecanismo desta faculdade é o que se pode chamar de criação simultânea. O médium não cria o texto em sua mente e organiza as idéias para, a seguir, redigir. O pensamento “nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium”. (O Livro dos Médiuns, parágrafo 180)

Fonte: Blog Espiritismo Comentado