sexta-feira, 4 de maio de 2018

Meu pedido não foi atendido: o que houve?


Há algo importante a ser elucidado sobre a nossa postura em um terreiro de Umbanda, que diz respeito aos pedidos que fazemos e às expectativas que criamos na atuação das forças espirituais em nossas vidas.

Uma dose adequada de discernimento cabe em qualquer lugar, portanto não é diferente em um local direcionado à prática religiosa. Não adianta eu me dirigir a um terreiro, parar diante de um médium incorporado e pedir ao guia algo impraticável, supondo que forças espirituais poderão fazer tudo o que não posso, mas desejo. Não funciona assim!



Vamos excluir de cara uma determinada situação: se você guarda mágoa de alguém e vai pedir a um guia que prejudique esta pessoa só para aliviar a sua mágoa, não perca seu tempo. A Umbanda não é o lugar onde você conseguirá o mal de alguém.

Se estiver em uma casa séria, o que vai conseguir, neste caso, é que o guia se proponha a trabalhar os seus sentimentos, aliviando o seu coração e ensinando sobre o perdão. O que é do outro, deixa que ele colha, mas não tente interferir em seu caminho. A cada um segundo suas obras!

No mais, se eu fui pedir um amor, um emprego ou qualquer outra coisa e não consegui, o que houve? O guia falhou ou me faltou merecimento? Vamos esclarecer: nada do que temos está além e tampouco aquém da medida.

Se fui pedir e não alcancei, pode não ser o momento de conseguir ou talvez me faltem atitudes para conseguir. Muitos querem resultados sem esforços e desejam desfrutar de uma posição sem dar um passo para alcançá-la. Assim fica difícil! Não há guia de Umbanda que possa resolver a situação.

Precisamos conscientizar-nos quanto aos pedidos que fazemos, procurando saber se somos sensatos. No mais, cabe-nos a compreensão de que estamos onde devemos estar e como precisamos estar. Mais gratidão e menos maledicência tornará a vida melhor, além de facilitar o caminho para as conquistas!

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