domingo, 15 de abril de 2018

Por que bater cabeça? Qual o significado?


O ato de levar a cabeça ao solo, ou simplesmente "bater cabeça" é encontrado em praticamente todas as religiões. O curioso, entretanto, é que a prática não se restringe à reverência espiritual, sendo adotada também por diversas instituições onde líderes determinam este tipo de saudação como uma formalidade.

Reis, por exemplo, durante longo tempo na história da humanidade eram tidos como representantes terrenos de divindades e, por isso, seus súditos deviam tocar a cabeça ao solo para saudá-los.

O significado pode ser interpretado como (reconhecimento da) submissão do ser humano diante da onipotência da deidade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.

Faz-se importante salientar que, quando usamos a palavra submissão, devemos fazê-lo com cuidado, umas vez que pode ser transmitida a ideia de uma relação de poder ou controle, com uma das partes sendo fragilizada. Definitivamente não é o caso.

Trata-se do reconhecimento por parte do ser humano de sua condição, ciente que é de haver algo superior a ele e que pode ajudá-lo. Por este simples motivo é que bater cabeça é sinal de respeito e humildade.

É possível interpretar também como sinal de agradecimento por bençãos recebidas. A benção da própria vida (por que não?). Algo para o qual nem todos se atentam é que também se trata de oportunidade para estabelecer conexão com as forças espirituais do local sagrado onde se pratica o ritual religioso.

Bater cabeça na Umbanda, portanto, representa respeito aos orixás, guias e entidades, assim como aos sacedotes e aos mais velhos na religião, aqueles que mais tem a ensinar e, diga-se de passagem, também sempre terão a quem respeitar e saudar.

Fonte: centroespiritaurubatan.com.br

Lenda - Como Oxossi virou Orixá


Odé era um grande caçador. Certo dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá, nem cumprir os ritos necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre.

A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir.

No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi.

Fonte: casaiemanjaiassoba.com.br

Características de Filhos e Filhas de Ogum


De físico magro, mas definido, os filhos e filhas de Ogum são aquelas pessoas que não dispensam uma “farra” e pagam para entrar em uma briga. Não necessariamente precisa iniciar por causa deles, mas se enxergarem uma confusão, provavelmente entrarão no meio. De temperamento forte e impaciente, eles não perdem tempo procurando explicações, já partem para o ataque.

No amor apresentam dificuldade para se apegarem a alguém, costumando trocar de parceiros com certa frequência. Não acreditam muito em probabilidades, preferem batalhar até alcançarem o impossível, se assim for o seu sonho; geralmente conseguem realizá-lo. Os filhos de Ogum são pessoas de desejos simples, preferindo dormir sobre o piso ou em uma rede ao invés de uma cama confortável e luxuosa.

A principal característica dos filhos e filhas deste Orixá é o esforço para alcançar o desejado, tratando-se de pessoas batalhadoras e de espírito incansável. Precisam tomar muito cuidado para não se tornarem desagradáveis, por possuírem o dom de serem líderes, mas sempre sob o risco de sucumbirem à prepotência. Devem cultivar a humildade como ponto de apoio para terem boa recepção.

Não conseguem acumular riquezas, pois a efemeridade quase sempre os alcança. Gastam aquilo que ganham com prazeres momentâneos. São pessoas muito comunicativas e alegres, daquelas que dividem sua felicidade, risadas e histórias com todos.

Fonte: iquilibrio

sábado, 14 de abril de 2018

Ogum – O Orixá Ferreiro e Grande Guerreiro


Ogum é símbolo de luta e conquistas, um Orixá muito respeitado e cultuado. Tem um dos mais fortes sincretismos, representado por São Jorge, também destemido guerreiro e que nunca abandonou sua causa.

Ele é a figura do comandante supremo, de forma a fornecer proteção a quem necessitar em momentos de perigo. Este Orixá lutará à sua frente com todas as suas forças, desde que sua fé não esmoreça.

Ogum é temido guerreiro que sempre lutou sem parar contra todos os que o desafiassem ou procurassem por sua fúria. É também irmão amoroso, filho de Iemanjá, irmão mais velho de Exú e Oxóssi, Orixá pelo qual sempre teve grande estima.

Ogum passou a todos os seres humanos o conhecimento sobre batalhas e o trabalho com o metal, trazendo evolução à humanidade.

Quizila de quiabo

Ogum não suporta quiabo, pois foi devido a esse legume que perdeu uma batalha para o Orixá com o qual não se afiniza: Xangô. Ele foi pego em uma armadilha, uma pasta feita com quiabo preparada por Xangô, na qual ele pisou e escorregou durante a batalha, levando-o à derrota.

Fonte: iquilibrio.com

O que é o Benzimento?


Benzer significa tornar Bento ou Santo. Benzer uma pessoa é o ato de rezá-la, pedindo que dela se afastem todos os males ou o mal específico que lhe esteja afligindo. Faz-se o “sinal da cruz” sobre a pessoa, animal ou objeto, recitando orações diversas com o objetivo de consagrá-la ao divino, abençoando.

A bênção é um veículo que possibilita ao seu executor estabelecer relações de solidariedade e de aliança com os santos, de um lado, com os homens de outro e entre ambos, simultaneamente (Oliveira, 1985).

É uma prática muito antiga a muitas culturas, mas aqui no Brasil ganhou força no período da colonização junto aos imigrantes que chegaram. Vale lembrar que os próprios Índios aqui já estabelecidos praticavam seus rituais de cura dentro de um conjunto de orações no seu próprio dialeto.



A maioria das benzedeiras são idosas, católicas, com pouca escolaridade e baixa renda. Elas encaram seu ofício como um serviço assumido por tradição e em resposta a necessidades da comunidade. Não cobram pelos benzimentos, mas geralmente os que procuram seus serviços levam presentes como forma de agradecimento.

O benzimento é uma técnica simples, independente de crença ou religião, de dia, lua, horário ou local para ser praticado.

Fonte: Transmutando

sexta-feira, 13 de abril de 2018

O que é Magia?


Magia é o ato de evocar poderes e mistérios Divinos e colocá-los em ação de modo a nos beneficiarmos ou aos nossos semelhantes. Muitos são os tipos de magia já revelados ao plano material da vida. Há magias astrológicas, lunares, ígneas, solares, elementais, espirituais, telúricas, aquáticas, eólicas, minerais ou simplesmente mentais.

Magia é aquilo que se sente e nem sempre requer uma prática ritual complexa. A magia mental, por exemplo, pode ser muito mais poderosa (e até mais perigosa) do que aquele ritual todo elaborado que impressiona aos olhos, sendo, contudo, de pouca serventia.

É importante criarmos a consciência de que a magia envolve manipulação, pelo fato de haver interferência naquilo que seria um processo de ocorrência natural. Quem lida com magia não pode ser ingênuo(a), devendo criar muita responsabilidade sobre os próprios atos. Tudo aquilo que se pratica direcionado a outro ser vivo, volta ao seu emissor em potência triplicada (Lei Tríplice).

Igualmente importante é a concepção de que não se trata, obrigatoriamente, de algo negativo pelo fato de haver manipulação. Muitos são os indivíduos que já colocam a magia no saco das coisas negativas, precipitadamente, apenas por preconceito ou medo. Para muitos, aquilo que é desconhecido é temido e, portanto, melhor não mexer, "pois deve ser ruim" (...).


A intenção é o fator determinante do processo magístico, de forma a torná-lo positivo ou negativo. Se procuro trabalhar com a magia visando à recuperação da saúde de um ente querido enfermo, por exemplo, estou aplicando a magia de forma positiva. Se trabalho magisticamente buscando favorecer o meu campo profissional para que me apareça uma oportunidade de trabalho, a qual me permitirá arcar com as minhas contas e minha sobrevivência, também estou aplicando a magia positivamente.

Para terminar este texto, gostaria de reproduzir palavras que ouvi de uma sacerdotisa que respeito muito, por sua seriedade: magia é para poucos. Isso significa que é essencial compreendermos os próprios limites para não nos aventurarmos em algo que talvez nos tire o equilíbrio perante a vida. Deixar a magia com quem sabe praticá-la é tão básico quanto deixar a guitarra na mão de quem sabe tocar o instrumento. Cada coisa em seu lugar!

Transição Planetária


Estamos no limiar da grande transição, em que o nosso planeta passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Isso já constava no planejamento celestial há muito tempo e não se dará, obviamente, num passe de mágica, pois se trata de um processo de transformação lento e gradual, porém, impostergável.

As tragédias naturais, como o tsunami do Oceano Índico – objeto de nossas considerações – fazem parte desse processo, pois elas têm o objetivo de fazer a Humanidade progredir mais depressa, através do expurgo daqueles Espíritos calcetas, refratários à ordem e à evolução moral e espiritual, que já não podem mais ser retardadas. Eles passarão algum tempo em outras esferas, aprendendo as leis do Amor e do Bem, até que tenham condições de retornar ao nosso planeta, para dar seu contributo em benefício do progresso da Humanidade.

“Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Substitui-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.”

“.A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.”

(A GÊNESE, de Allan Kardec – A geração nova, Cap. XVIII – Itens 27 e 28)