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segunda-feira, 4 de setembro de 2017
domingo, 3 de setembro de 2017
Estudando Ramatís - Evolução no Planeta Azul - "Umbanda à luz do Cosmo"
Confira o estudo do capítulo 2 da segunda parte desta obra psicografada por Norberto Peixoto
sábado, 2 de setembro de 2017
O Perdão
Algumas filosofias espiritualistas dizem que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. Difícil imaginar que o nosso Criador gosta de somar em uma caderneta o número de vezes que erramos, para depois ver se a conta fecha no momento de nos perdoar pelas falhas que cometemos. O perdão é incondicional.
Não devemos medir o tamanho da ofensa, e sim lembrarmos que, quanto maior o perdão, maior será nossa capacidade de exercer o verdadeiro ofício. Não nascemos com qualquer espaço para ressentimentos em nossa constituição física ou espiritual, portanto não há meios de armazenar sentimentos negativos sem sofrer consequências, devido à sua densidade e capacidade de nos atrasar em relação aos nossos propósitos.
Não é suficiente apenas citar algumas palavras de perdão, se as mesmas não estiverem acompanhadas de sinceridade. Somos responsáveis pelas formas que criamos através dos pensamentos, portanto cabe a nós administrarmos qualquer perturbação à qual damos vida.
Temos a opção de alimentar maus pensamentos ou afastá-los, de forma que todo plantio irá gerar sua respectiva colheita. A partir deste momento nada mais é opcional, mas consequência da ação anterior. Desta forma, é sábio aprendermos a cultivar boas sementes, de modo que seus frutos nos alimentem a alma, ao invés de intoxicá-la.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Mediunismo - Cap.4: A "prova" da obsessão
Foram selecionadas duas perguntas deste capítulo, a fim de situar-nos na ideia proposta.
PERGUNTA - Podeis explicar-nos melhor o caso de espíritos que devem reencarnar com o destino fatalista de serem obsidiados, a fim de despertarem os membros de sua família para os postulados da vida imortal, e que depois são curados pelo Espiritismo? Estranhamos essa condição de a criatura ser fatalmente vítima da obsessão, quando temos aprendido que ninguém renasce na Terra com a determinação de sofrer qualquer castigo ou penalidade propositadamente, sob a imposição dos espíritos superiores.
RAMATÍS - Os mentores espirituais nunca determinam que certos espíritos devam reencarnar-se sob o estigma implacável de serem obsidiados, vítimas de homicídios ou de acidentes fatais, o que seria uma punição deliberada e incompatível com a bondade do Criador. Os espíritos faltosos são encaminhados para a vida física sob o comando de suas próprias faltas e dos efeitos do desregramento cometido nas existências passadas; eles são situados carmicamente no seio das influências mórbidas ou maléficas semelhantes às que também alimentaram ou produziram no pretérito.
A nova existência física transforma-se-lhes numa "probabilidade" favorável ou desfavorável, dependendo fundamentalmente do modo como eles passam a agir na matéria entre os seus velhos comparsas, vítimas ou algozes pregressos, pois ficam na dependência de suas próprias paixões, vícios ou virtudes. Desde que se mantenham de modo digno, vivendo amorosamente em favor do próximo, também poderão sobreviver sem conflitos ou tragédias, fazendo jus ao socorro espiritual de seus mentores, que de modo algum desejam castigá-los, mas apenas recuperá-los espiritualmente.
PERGUNTA - Como poderíamos avaliar a natureza dos delitos desses espíritos que renascem na Terra com essa "probabilidade" de sofrerem a prova da obsessão, porque no passado semearam a perturbação mental, praticaram o suicídio ou entregaram-se à prática do mal?
RAMATÍS - É evidente que a revolta, o ateísmo, a sensualidade ou o pessimismo são bastante estimulados nas criaturas pelos maus escritores, oradores subversivos e líderes intelectuais maquiavélicos que, influenciados pelo existencialismo apocalíptico da época, usam de sua inteligência e agudeza mental para cavar fundo na alma dos seus leitores e admiradores invigilantes. Certas filosofias crônicas e doutrinações modernas induzem o homem a confundir e tomar os raciocínios e malabarismos brilhantes da mente terrena como se fossem bens supremos do espírito imortal.
Elas aconselham aos seus discípulos o epicurismo da "fuga interior", liberando-os de quaisquer obrigações para com alguma autoridade espiritual ou ente supremo e tentam convencê-los de que serão humilhados pelo fato de concordarem ou curvarem-se à ideia de um Deus que reina acima dos valores do intelecto humano. Esses espíritos demasiadamente intelectivos, que empregam o seu talento para semear a descrença, a inconformação, a rebeldia e a ociosidade espiritual, que vivem preocupados excessivamente em fundar escolas filosóficas exóticas, que isentam o homem de sua responsabilidade espiritual e o incentivam a uma existência puramente sensual, dificultam a perfeita aplicação da Lei de Evolução na marcha progressiva das criaturas de menor acuidade mental.
E de conformidade com essa mesma lei sideral, de que "a colheita é sempre de acordo com a sementeira", tais filósofos aniquilantes terão de corrigir em vidas futuras os desvios que provocaram nos seus tolos discípulos, saneando-lhes os raciocínios insensatos e fazendo-os reconquistar o respeito perdido.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Mediunismo - Cap.3: Todas as criaturas são médiuns?
PERGUNTA - Em face de a mediunidade ser manifestação natural do próprio espírito do homem, deveremos considerar que, sem qualquer exceção, todas as criaturas são médiuns?
RAMATÍS - Sim, porque todos nós transmitimos para o ambiente da matéria os mais variados tons do nosso espírito, assim como sempre influenciamos os demais companheiros pelos nossos pensamentos, atos e sentimentos. A mediunidade não é faculdade adstrita somente a alguns seres, ou exclusivamente aos espíritas, mas todos os homens, como espíritos encarnados na matéria, são intermediários das boas ou más inspirações do Além-Túmulo. É evidente, entretanto, que a faculdade mediúnica manifesta-se de conformidade com o entendimento e o progresso espiritual de cada criatura.
COMENTÁRIO: A mediunidade não é condição que torna qualquer indivíduo especial por manifestá-la. O fato de que todos somos médiuns, mas que alguns de nós teremos a faculdade mediúnica mais evidente de acordo com o progresso espiritual, pode significar apenas uma facilidade maior de entendimento ou preparo para lidar com as questões que transcendem a matéria.
PERGUNTA - Por que a mediunidade não se manifesta só de modo pacífico, qual graça decorrente da evolução humana? Em geral, ela eclode nas criaturas produzindo-lhes distúrbios mentais ou perturbando-lhes o próprio organismo físico. É justo tal acontecimento?
RAMATÍS - Só a mediunidade saudável e natural, que é fruto do maior apuro espiritual da alma, revela-se de modo sereno e em suave espontaneidade, como um dom inato e sem produzir quaisquer sensações desagradáveis no ser. Entretanto, caso se trate de uma "concessão" provisória feita pela administração sideral, isto é, "a mediunidade de prova", como decorrência de uma hipersensibilidade prematura despertada excepcionalmente pelos técnicos do mundo astral com o fito de favorecer aos espíritos muito endividados, a sua recuperação espiritual pregressa, o seu despertar, é em gral sujeito a várias circunstâncias desagradáveis.
PERGUNTA - Todo desenvolvimento mediúnico, para ser completo, deve ser processado conforme as orientações do "Livro dos Médiuns"?
RAMATÍS - O desenvolvimento mediúnico conforme a técnica e a orientação deixadas por Allan Kardec, no "Livro dos Médiuns", tem por fim proteger a faculdade que desabrocha mais ostensivamente entre os homens que no Espaço assumiram a obrigação de transferir o pensamento dos desencarnados para o mundo físico. Uma vez que os primeiros encarnados da Terra já podiam entrar em relação com os anjos ou os diabos, isto é, com os bons e maus espíritos, comprova-se que o primeiro habitante terreno também já era um médium em potencial. No entanto, só depois do advento espírita e os estudos avançados de Allan Kardec é que se consolidou um roteiro seguro e evolutivo para o exercício mediúnico.
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