quinta-feira, 19 de abril de 2018

A Umbanda escolhe seus filhos ou é uma escolha do indivíduo?


Muitas pessoas ficam em dúvida sobre como as coisas acontecem até que alguém se declare filho de Umbanda e passe a exercer uma função de modo a auxiliar no andamento do trabalho espiritual. Afinal: a Umbanda escolhe quem serão seus médiuns trabalhadores ou as pessoas é que escolhem seguir caminho?

A melhor maneira de responder a esta questão é fazer valer o conceito do equilíbrio, o qual permite que tudo funcione harmoniosamente na vida. Quero dizer que há um pouco de cada coisa para que o trabalho seja realizado. Obviamente, ninguém escolhe, em determinado momento da vida, ser médium. Não é algo que alguém fica ali considerando e de repente pensa "vou fazer um curso para ser médium no terreiro!". Absolutamente.

Isso é previamente determinado pela espiritualidade, ou seja, algumas pessoas manifestam naturalmente determinadas características mediúnicas que a fazem perceber um chamamento para o exercício do trabalho caritativo. Essa é a parte em que a Umbanda escolhe um filho seu, digamos assim. A parte da história onde "o convite" é feito.

A outra parte, aquela em que o indivíduo escolhe ser filho de Umbanda, é igualmente válida! Nisso consistirá o equilíbrio. Quero dizer que nada deve ser imposto, pois isso feriria a lei do livre arbítro e, sendo a Umbanda uma religião cristã, jamais faria tal transgressão.


Deste modo, frases do tipo "você deve ir ao terreiro, caso contrário sua vida se atrasará", "os guias ou Orixás irão te prejudicar", entre outras, não cabem mais. A história da humanidade mostra que já basta de imposição religiosa fundamentada na relação de poder e medo.

As pessoas devem seguir determinado caminho, neste caso a Umbanda (já que é a religião da qual tratamos) se assim seu coração pedir. O que for feito, deve sê-lo de peito aberto para que bençãos sejam recebidas e transmitidas. Portanto, a Umbanda tanto escolhe os seus filhos, como também permite a eles esta escolha. Umbanda é Amor, não é imposição.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Oração para afastar os maus espíritos


Em nome de Deus todo poderoso, que os maus espíritos se afastem de mim e que os bons me sirvam de proteção contra eles!

Espíritos malévolos, que inspirais aos homens maus pensamentos; espíritos trapaceiros e mentirosos, que os enganais; espíritos zombeteiros, que brincais com a credulidade deles, eu vos afasto com todas as forças de minha alma e fecho meus ouvidos às vossas sugestões, mas imploro para vós a misericórdia de Deus.

Bons espíritos que generosamente me amparais, dai-me a força para resistir à influência dos maus espíritos e as luzes necessárias para não ser enganado pelas suas artimanhas. Preservai-me do orgulho e da vaidade; afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência e todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas aos espíritos maus.

Que assim seja! Graças a Deus!

Características dos Filhos de Nanã

Os filhos deste Orixá, que recebe o seu sincretismo com Sant'Ana, são conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens.

Passam aos outros a aparência de serem calmos, porém têm a capacidade de mudar rapidamente de comportamento, causando também a impressão de guerreiros e até agressivos.

Podem chegar mesmo a ser perigosos quando provocados, não à toa assustando as pessoas que convivem com eles. Estas, portanto, aprendem que não compensa causar uma indisposição.

Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, manifestando assim uma teimosia por vezes difícil de lidar. Quando mães, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas.

Exigem ainda atenção e respeito, são pouco alegres e não gostam de muitas brincadeiras. Definitivamente não são as melhores pessoas a quem fazer aquela famosa piadinha para não perder o momento, pois isso acaba custando a amizade.

Os filhos de Nanã são majestosos e seguros nas ações, procurando sempre o caminho da sabedoria e da justiça. Este é um sinal de nobreza na alma.

Fonte: raizesespirituais.com.br

Pessoas despreparadas trabalhando na Umbanda


A Umbanda é uma religião, portanto deve ser conduzida com seriedade e por pessoas aptas a realizarem aquilo que é proposto em um terreiro, centro ou templo, como se queira chamar.

Não basta boa vontade para se tornar um médium Umbandista, pois ninguém aprende a ser médium em curso algum para posteriormente ingressar em uma corrente de trabalho. Essa é uma condição manifestada naturalmente em determinadas pessoas, que então decidem realizar ou não este trabalho.

Eis a grande questão: ninguém escolhe ser médium de incorporação para manifestar a presença de um guia espiritual! Trata-se de condição intrínseca ao indivíduo e não há como se fabricar! A Umbanda é uma religião de caráter mediúnico, portanto a mediunidade é necessária para se trabalhar na corrente de qualquer casa.

Consulentes se dirigem até o terreiro para receber atendimento espiritual. Assim, quem não manifesta a qualidade mediúnica específica de incorporação, não deve ficar considerando formas de conseguir esta qualidade só para realizar a própria vontade, talvez por achar bonito, ou por qualquer outro motivo.

Não há curso, banho, ritual ou saravada de pai de santo para você transmitir palavras de uma entidade se este não for o papel designado a você. Não se sugestione, não crie ilusões e não fantasie as coisas, pois assim irá causar prejuízos na vida de várias pessoas que dedicam seu tempo para ir ao terreiro buscando ATENDIMENTO ESPIRITUAL, ao invés de suas palavras cordiais transmitidas apenas com boa vontade. Não é isso o que a religião preconiza.

Por causa de "médiuns" assim é que muitas pessoas se frustram com a Umbanda, culpando um pai de santo, um terreiro ou a própria religião, por sentirem que não houve nada de espiritual no atendimento recebido.

A religião não tem culpa, mas infelizmente as pessoas ficam mesmo MUITO decepcionadas, e nem vou dizer que é por culpa de alguns. É por culpa de MUITOS que hoje participam de terreiros nesta condição inadequada, apenas pelo desejo de fazer parte de uma casa ou para dizer que realizam trabalho espiritual, quando a realidade passa longe disso.

Se dirigentes percebem ou não, se são coniventes ou não (afinal precisam de pessoas para o trabalho e nem sempre estas pessoas são preparadas), não sei. O caso é que devemos ser mais atentos com isso e devemos, principalmente, comunicar quando nos depararmos com a situação. A nossa Umbanda não merece perder gradativamente a credibilidade devido à pretensão de desejarem tornar normal o que não é aceitável.

Saravá.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

A Ansiedade do Médium Iniciante


Iniciar a caminhada nos mistérios de uma religião de essência mediúnica não é algo simples, muito menos dado da noite para o dia. É perfeitamente natural que o médium afinizado com o trabalho de Umbanda e, portanto, que procura aquele ambiente para compreender melhor o que ocorre consigo, além de desenvolver-se para o trabalho, fique ansioso para ver as coisas acontecerem prontamente.

Ocorre que não é assim que funciona! É muito importante controlar a ansiedade, pois na vida não há nada que ocorra satisfatoriamente se pularmos etapas, almejando apenas resultados.

A ansiedade é, reconhecidamente, um problema contemporâneo que devemos enfrentar, cientes de que resultados são consequência de um trabalho, seja ele qual for. O objetivo deve ser o trabalho e não o que se ganha com ele, pois o ganho naturalmente virá; é uma construção.

O médium que deseja ver tudo acontecer rapidamente corre grande risco de enfiar os pés pelas mãos, principalmente se não contar com o apoio de um dirigente que saiba como inseri-lo no trabalho, oferecendo o suporte necessário ao desenvolveimento de suas qualidades. Cria-se muita expectativa (e até mesmo muita empolgação) em relação à mediunidade e, assim, as pessoas se tornam candidatas à frustração, desistindo de tudo pouco tempo depois.

Manter os pés no chão é fundamental para o desenvolvimento correto e saudável, aquele que permitirá ao médium estabelecer bases fortes para seu crescimento espiritual e para o cumprimento de sua missão, com a ferramenta que lhe foi ofertada como oportunidade de redenção: a mediunidade.

Comportamento no Terreiro - Vestimenta


O terreiro de Umbanda é um local de culto religioso, sendo assim um solo dedicado ao sagrado e, por isso mesmo, devemos utilizar o bom senso e o respeito como regras básicas na hora de escolhermos a roupa para a participação em uma gira.

As mulheres é que geralmente precisam ter mais atenção com este assunto, uma vez que são habituais em seu vestuário as roupas curtas, justas, decotadas ou transparentes. Não se trata de moralismo e muito menos de julgar o tipo de roupa que cada um queira utilizar, conforme seu bem-estar e sua personalidade. O caso é o de adequação ao contexto.

Do mesmo modo que se deve respeitar o ambiente profissional, pois ali se ganha o pão e, portanto, a vestimenta deve ser adequada a este tipo de ambiente, em um terreiro também deve haver adequação e respeito ao que se busca naquele local, seja a paz, o conforto, a saúde ou a força para enfrentar algum desafio da vida. Roupas claras, discretas e confortáveis são sempre bem adequadas para a visita ao terreiro.

Há casas que pedem para que as pessoas retirem os seus calçados ao passarem para a área onde receberão o seu atendimento, enquanto outras não usam dessa prerrogativa. Neste caso, é preciso observar as regras de funcionamento do local visitado, respeitando o que se pede que seja feito ali. Procuramos o terreiro para receber ajuda e, então, respeito é o mínimo que podemos ofertar em troca.

domingo, 15 de abril de 2018

Arruda para proteção


A arruda é considerada um verdadeiro “termômetro” da energia do local em que estiver, já que seu desenvolvimento é prejudicado por ambientes pesados, com presença de pessoas não realizadas ou frustradas. Por outro lado, se estiver em um ambiente harmonioso e agradável, a arruda irá florescer com muita vitalidade.

A proteção é a virtude mais conhecida da arruda, sendo usada por várias civilizações diferentes há milhares de anos. Acredita-se que ela protege contra qualquer tipo de má vibração, incluindo situações e pessoas ruins que possam tentar causar algum mal.

Se você estiver lidando com situações e pessoas negativas, com a impressão de que tudo está dando errado, a arruda certamente pode ajudar. Ela promove o equilíbrio, absorvendo a negatividade e impedindo que energias contrárias afetem o seu cotidiano e o das pessoas que convivem com você.

Outra aplicação muito útil é no combate à inveja e ao olho-gordo, impedindo que sejamos afetados por este tipo de sentimento ruim e prejudicial para nossas vidas. Dessa forma, nossas merecidas conquistas ficam sempre protegidas do famoso e perigoso mau olhado.